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  • Wanessa Costa
  • abr 9
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A partir de 2026, o Brasil inicia mudanças significativas em seu sistema tributário, resultado de propostas de reforma que visam simplificar e modernizar a forma como impostos são cobrados e distribuídos. Para pequenas e médias empresas (PMEs), essa transformação trará impactos diretos e indiretos, exigindo preparo tanto na parte administrativa quanto na precificação dos produtos e serviços. A seguir, exploramos alguns pontos-chave sobre como essas alterações podem afetar o dia a dia dos pequenos negócios e o que pode ser feito para amenizar eventuais consequências negativas.

Simplificação e unificação de tributos

Entre as principais propostas está a criação de um imposto sobre bens e serviços (IBS) que substituiria diversos tributos, como ICMS, ISS, PIS e COFINS. A expectativa é de que a unificação dos impostos facilite a vida do empreendedor, que hoje precisa lidar com legislações e alíquotas diferentes em cada esfera de governo. Porém, a implantação de um novo sistema não é imediata. Até que ele esteja plenamente operacional, as empresas precisarão se adaptar a prazos e regras de transição, o que pode gerar incertezas sobre como e quando cada mudança será sentida de fato.

Aumento de custos ou redução da carga?

Embora um dos objetivos da reforma seja a simplificação e, em certos casos, a redução da carga tributária, para algumas empresas – principalmente as de menor porte – pode haver acréscimo de custos, sobretudo se o novo modelo tributar mais setores ou alterar significativamente as alíquotas atuais. Ainda que a promessa seja de um sistema mais transparente, é possível que certos ramos de atividade sofram com o encarecimento de insumos ou pela dificuldade de repassar imediatamente a alta tributária aos consumidores.

Quando falamos em produtos e serviços voltados ao consumidor final, a percepção de aumento de preços é um ponto sensível. Como cada elo da cadeia produtiva estará sujeito a nova incidência de impostos, existe o risco de repassar esse custo no preço final. Em contrapartida, espera-se que a desoneração em alguns setores ou a redução de burocracias possa gerar eficiência e, dessa forma, equilibrar ou até reduzir valores em determinados casos.

Efeitos no consumo e na competitividade

Em um cenário de ajustes tributários, os hábitos de consumo podem sofrer oscilações. Se, por um lado, produtos básicos permanecerem com alíquotas menores, aqueles considerados supérfluos podem acabar ficando mais caros, levando os consumidores a rever prioridades de compra. Para as PMEs, que dependem do giro de mercadorias e da proximidade com o cliente, qualquer abalo no poder de compra do consumidor impacta diretamente a receita. Além disso, negócios que competem com grandes empresas ou com marcas internacionais podem sentir maior pressão na precificação, uma vez que os concorrentes, em larga escala, podem se adaptar mais rapidamente ou repassar custos de forma diferente.

Como as pequenas e médias empresas podem se preparar

  1. Planejamento Tributário
    É fundamental analisar a nova legislação, entender as alíquotas aplicáveis ao seu setor e buscar aconselhamento contábil. Um bom planejamento tributário ajuda a antecipar cenários e definir estratégias de precificação que absorvam ou repassem custos de maneira equilibrada.

  2. Gestão de Custos Internos
    Em momentos de transição, rever processos produtivos, fornecedores e rotas de distribuição pode fazer a diferença. Otimizar a cadeia de suprimentos e renegociar contratos ajudam a compensar eventuais aumentos de impostos que venham a incidir sobre matérias-primas e serviços.

  3. Fortalecimento do Capital de Giro
    A adoção de novas regras tributárias pode gerar períodos de instabilidade no fluxo de caixa, principalmente se houver atrasos ou divergências na interpretação da lei. Manter uma reserva financeira ou ampliar o capital de giro oferece mais segurança para atravessar fases de adaptação sem comprometer o funcionamento do negócio.

  4. Investimento em Tecnologia
    Com a digitalização dos processos fiscais, ter sistemas integrados que auxiliem na emissão de notas, no controle de estoque e na apuração de tributos torna-se praticamente indispensável. A tecnologia permite respostas rápidas às mudanças de legislação e facilita a análise de dados, garantindo uma tomada de decisão mais embasada.

  5. Diversificação de Produtos e Mercados
    Num ambiente em que a carga tributária pode oscilar, empresas com mix de produtos e atuação em mercados diferentes tendem a se proteger melhor. Se um produto ou região de venda sofrer aumento significativo de impostos, outro pode compensar, equilibrando o faturamento geral.

Perspectivas e cautela

É compreensível que a reforma, por um lado, gere otimismo quanto à possibilidade de um sistema tributário mais ágil e menos burocrático. Por outro lado, pequenos e médios empreendedores manifestam preocupação quanto à possibilidade de alíquotas mais altas e regras que possam onerar suas atividades. O desafio consiste em equilibrar as expectativas de modernização com a realidade de cada setor, levando em conta fatores regionais e o perfil do consumidor final.

Além disso, é importante observar que o sucesso da reforma depende também de como a arrecadação será redistribuída entre União, estados e municípios. Se houver atrasos ou falhas na regulamentação, as empresas podem enfrentar períodos de insegurança jurídica, o que tende a impactar investimentos e contratações.

Conclusão

A reforma tributária a partir de 2026 traz, ao mesmo tempo, oportunidades e receios para as pequenas e médias empresas. Apesar do objetivo de simplificação e potencial para redução de burocracias, pode haver aumento de custos e complexidade em alguns segmentos durante a fase de transição. Nesse cenário, o empreendedor que buscar entender as mudanças, planejar-se com cautela e investir em melhorias internas terá melhores condições de se adaptar a um novo modelo de tributação. Manter-se informado, contar com o suporte de profissionais especializados e estar aberto a ajustes no modelo de negócio serão passos essenciais para atravessar esse período com mais segurança e competitividade.

 
Você tem dúvidas se realmente está preparado para essas mudanças? Entre em contato com a IAW Contabiliza e peça uma análise sem compromisso, nós te ajudaremos a se manter competitivo diante das mudanças.
 
 
Tags:
  • Estatégia
  • Reforma tributária
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